Tento
me encontrar naquilo que me perco.
Estou
perdido naquilo que me acho.
Hoje
sei que nada acho
E
que tudo me acha até quando estou perdido.
Da
concretude da vida me afogo no abstrato
Percebo
que não sou nada… Não passo de um ser efêmero.
Por
pensar ser sábio me descobri tolo
E
por ser tolo não me cabe conjeturas complexas.
E em
meio a um mundo de razões deturpáveis
A Cada
dia me vejo perplexo.
Não
sou nada além do que a vida me permitiu ser.
Não
serei nada sendo tudo nesta vida
Até
que esta casca a qual chamo corpo fenecer.
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