Não serei para ti um fardo pesado,
Nem
permitirei que se ponham contra mim.
Pai...
Veja como eu sangro!
As
minhas escolhas levaram-me a perambular
Num
labirinto de espinhos...
Todos
estes anos eu estive perdido.
Minhas vestes brancas estão vermelhas,
Porém
meus punhos e tornozelos
Não
serão por grilhões feridos.
Lutei a
vida toda em nome da honra
E hoje
por meu orgulho fui vencido...
Eu não
descansarei em campos floridos
Serei
jogado em terreno incerto...
Lá onde
as cadelas vorazes dilaceram os pródigos
E as
arvores sangram e choram o pranto dos suicidas.
Pai eu
estou sangrando... Pai eu estou ferido!
E logo
os meus inimigos irão me encontrar,
Não
deixarei que me tomem prisioneiro
Eles não
conseguirão me escravizar.
A espada
que um dia me salvou
Será a
arma que irá me sentenciar.
Adeus ó
amigos... Adeus ó pátria
O teu
filho a ti não retornará
(Seppuku)
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