O menestrel


Sei que há dias que você pensa que nada faz sentido
Sei que há dias que sentimos como se até nossa própria sombra houvesse nos deixado
Só que te peço meu bem, não pense assim, ao menos hoje não se sinta assim
O mundo hoje não irá te ferir, espera que estou vindo em sua defesa
Só te peço que seja paciente, pois meu pangaré trôpego
Não é tão rápido quanto o cavalo branco do príncipe que esperastes por toda a vida
Só te peço paciência, só um pouco de paciência querida
Pois este quixotesco errante, anseia por ser teu amante
E esteve a buscá-la quando até sua alma se encontrava desiludida
Só te peço não te enchas de esperar por este menestrel
Quem sabe um dia ele  se torna príncipe, e seu pangaré de passos lentos em um lindo corcel?
Só te peço que esperes mesmo que a ansiedade cresça, mesmo que no frio padeça em tua
Torre de perpétua solidão
Eu estarei aqui breve e embora o mundo insista em dizer que estou errado,
ninguém jamais conseguirá me fazer desistir de minha razão.

Roberto Codax

0 comentários:

Postar um comentário

Sobre o autor

“Escrevo pela simples necessidade de sentir meus próprios sentimentos e ouvir meus pensamentos que vagam sem ressonância neste mundo de surdos. Eu escrevo pra tentar compreender a mim mesmo, não para responder questões às quais nunca saberei a resposta.(Roberto Codax)

Roberto Codax. Tecnologia do Blogger.